quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Novos serem possíveis.

Em alguns momentos dou conta do cabresto que carrego. Será que é preciso surpresa pra que ele caia? A alegria harmônica predomina muito mais que o caos... e ainda sei valorizar o terror. Espantoso é o desabrochar de uma rosa parecer algo comum e ordinário, sendo que é maravilha divina ocorrendo esporadicamente ao nosso redor, e eu preocupada com o que virá, desvalorizando, ou melhor, nem questionando o incrível acontecer diário. Tem razão quando diz que quando pára pra pensar de novo no assunto do futuro ele nem parece tão pesado assim... talvez seja porque cair de chuva tenha sido percepção de mágica, sorrisos tenham sido percepção de conquistas e as dúvidas percepções de possíveis surpresas.
Quem salva uma formiga que caiu na água da panela é um ser-humano-fruto de um reconhecer eterno, de saúde que me permite tudo, paixão que me abre mundo, valor que me segura mudo... mudo de queixas e cego de feiúras.
Abrir os olhos, mas para ver.
Ter ouvidos, mas para ouvir.
Ser sorrisos, mas para sentir.