Há épocas que a calmaria e o sossego me pegam, seguidos de questionamentos e decisões que serão fixas pra vida, ou pelo menos pretendem ser.
O que doía, hoje não mais.
O incômodo vira lição de aprendizado, para futuros erros e acertos.
Hoje penso nela, diferente de todas as outras intensidades, sem "paixonites" agudas. Me vejo brecando vontades, bloqueando sonhos, com a simples vontade de apenas mudar... reconstruir maneiras do gostar, maneiras de começar, chegando numa condição mais saudável para amar. Não basta querer, é preciso tatear, para enfim, sentar e ficar.

Restabelecer-se

É como sentir-se reformulado a cada dia. Sugar e mudar. Sugar e mudar, repetidas vezes até o fim da vida.
As defesas aos poucos tornam-se maiores, e o grande medo é que tornem-se maiores que eu. Desatar hoje não dói, e uma palavra que ajuda muito a definir isso tudo é... resguardo. Como defensor dos sentimentos, o bloqueio aparece e endurece, deixando de ser entregue e sendo sempre breve. Breve no sentido do acontecer aqui, e não prolongá-lo até em casa.
A gravidade atinge o cume quando o acontecido te segue para todos os lugares e pensamentos que se dirige.
Proponho... vivermos aqui, sem carregar lembranças no dorso, mesmo que breves.