quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

des Tino

Praguejado acordo, miro o espelho e nele encontro meu corpo repleto de sinais avermelhados, não vistos a olho nu. Olho pro meu braço, tentando encontrar as pequenas manchas em busca de um alívio da coceira, mas nada encontro. A partir daí demandas de respostas a questões intrínsecas desencadearam sem cessar. Há muita dor não vista, muitas dúvidas não questionadas, muitas palavras não ditas e mesmo assim elas coçam. Eu, preciso olhar o reflexo, analisando os detalhes de cada brotoeja, sabendo assim o remédio adequado de cada uma.
Sem maquiagem logo pela manhã, com sardas, arranhões e pêlos crescendo me incomodo, num aborrecimento da minha própria imagem escancarando o que deve ser curado.
Será que espero um pouco pra ver se passa? Tem essa pomada, Bepan... enfim, será que serve? Tem arnica, álcool, óleo. Há inúmeras possibilidades, mas sei que uma será certeira, me evitando possíveis alergias e resistências ao que não me é adequado.
Rendo-me ao livro com telefones de 'médicos' e em busca deles vou... com ânsia de solução. Sei que eles me guiarão, que junto a eles tenho tino pro mundo e que sem eles todas as doenças já teriam me matado.